Após ser oficialmente empossado no Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em seu discurso, disse que a vencedora das eleições foi democracia e ressaltou6 a eficiência da votação em sistema eletrônico adotada no país e atacado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores.
“Disse, naquela ocasião, que a missão de minha vida estaria cumprida quando cada brasileiro e brasileira pudesse fazer 3 refeições por dia. Ter de repetir este compromisso no dia de hoje é o mais grave sintoma da devastação que se impôs ao país nos anos recentes”.
Lula disse ainda que o seu compromisso é com a reconstrução da democracia, soberania e desenvolvimento no país que, de acordo com ele, estavam sendo “demolidos” nos últimos anos. “Nossa mensagem ao Brasil é de esperança e reconstrução.
O grande edifício de direitos, de soberania e de desenvolvimento que esta Nação levantou vinha sendo sistematicamente demolido nos anos recentes. É para reerguer este edifício que vamos dirigir todos os nossos esforços”.
O presidente destacou também a situação orçamentária do país percebida pela equipe de transição e mandou um recado aos deputados e senadores presentes no plenário Ulysses Guimarães do Congresso Nacional.“O diagnóstico que recebemos do Gabinete de Transição é estarrecedor. Esvaziaram os recursos da Saúde. Desmontaram a Educação, a Cultura, Ciência e Tecnologia. Destruíram a proteção ao Meio Ambiente.
Não deixaram recursos para a merenda escolar, a vacinação, a segurança pública. Diante do desastre orçamentário que recebemos, apresentei ao Congresso Nacional propostas que nos permitam apoiar a imensa camada da população que necessita do estado para sobreviver. Agradeço à Câmara e ao Senado pela sensibilidade frente às urgências do povo brasileiro”.
Em seu discurso, Lula falou em outro trecho que o combate à pobreza e à fome será uma das principais frentes de atuação dos eu governo. “Nossas primeiras ações visam a resgatar da fome 33 milhões de pessoas e resgatar da pobreza mais de 100 milhões de brasileiras e brasileiros, que suportaram a mais dura carga do projeto de destruição nacional que hoje se encerra”.
Por Kris Couto