Duas irmãs foram hospitalizadas com suspeita de estarem infectadas por uma toxina biológica, que causa doença de Haff, conhecida como “doença da urina preta”, após comerem peixe arabaiana em um almoço familiar, no Recife. Cinco pessoas consumiram o alimento contaminado.
A médica veterinária Pryscila Andrade, 31, está internada na UTI do Real Hospital Português, área central, com lesões musculares e renais, além de problemas hepáticos. Já a empresária Flávia Andrade, 36, recebeu alta médica e se recupera em casa das sequelas da doença.
Amostras do peixe consumido pelo grupo estão em análise no Lacen-PE (Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco).
A doença de Haff é rara e ocasionada pela presença de toxina biológica de algas que são ingeridas por peixes. A substância ataca a musculatura e os rins, deixando a urina escura, segundo o médico infectologista e professor da UFAL (Universidade Federal de Alagoas), Fernando Maia.
A SES-PE (Secretaria Estadual de Saúde) informou que foi notificada pela Rede Cievs (Rede de Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) sobre a suspeita de cinco casos de doença de Haff e que abriu investigação.
Segundo o governo de Pernambuco, entre os anos de 2017 e 2021, foram registrados 15 casos suspeitos da doença de Haff, sendo 10 confirmados por critério clínico epidemiológico (quatro em 2017 e seis em 2020), além dos cinco casos ainda em investigação.
Por Kris Couto
Fonte UOL notícias






























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