Autoridades de saúde já estavam em alerta com a sub variante da Omicron, a Éris, por seu alto grau de mutação e disseminação. Agora, uma nova sub-cepa, que ainda não foi formalmente nomeada, mas é chamada de ‘BA.6’, está levando cientistas a orientarem que as pessoas voltem a usar máscaras a fim de evitar um quadro sombrio de COVID-19 nas próximas semanas.
Uma nova cepa do vírus da covid-19 tem chamado a atenção nas últimas semanas e teve o primeiro caso identificado no Brasil. Conhecida popularmente por Éris, a EG.5 é uma subvariante da Ômicron, atualmente o tipo mais comum no mundo.
Segundo o Ministério da Saúde, a primeira notificação no país veio do estado de São Paulo, na noite de ontem. Trata-se de uma paciente do sexo feminino, de 71 anos, que reside na capital paulista.
A nova sub-cepa, tinha sido, encontrada na Dinamarca e em Israel, mas tem um nível espantoso e alarmante de mutação, segundo cientistas. De acordo com Trisha Greenhalgh, especialista em cuidados primários de saúde da Universidade de Oxford, é fundamental que as pessoas voltem a usar máscaras para impedir a propagação da variante. No Twitter, ela se pronunciou: “Meus vários grupos científicos do whatsapp estão se mexendo. Clipes e diagramas de linhagem genética voando de um lado para o outro. Eu entendo pouco dos detalhes, mas parece que é mais uma vez hora de colocar as máscaras.”
A professora Christina Pagel, matemática da University College of London e membro titular do grupo Independent SAGE, disse na plataforma de mídia social que era “muito, muito cedo”, mas admitiu que a variante tem “muitas novas mutações que se tornam diferentes das cepas anteriores do ômicron”. Ela acrescentou que isso significa que era “potencialmente mais capaz de causar uma grande onda [de contágio]”.
Por Kris Couto
fonte G1