O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), avaliou, nesta segunda-feira (29), o primeiro ano do governo Jerônimo Rodrigues (PT). Líder da oposição no estado, Neto disse que o ano de 2023 foi o pior ano do governo do PT na Bahia, que administra o estado há 17 anos.
“O primeiro ano do governo Jerônimo foi muito abaixo das expectativas do povo baiano. E foi o pior ano dentre esses 17 anos que o PT governou a Bahia. As áreas essenciais para o baiano nada mudou. Ao contrário, as coisas pioraram. A gente vê um governador, às vezes, com foco equivocado. Um governador que muitas vezes sequer consegue encarar os problemas. Quando a coisa aperta, ele se esconde. A Bahia merecia muito mais do que Jerônimo vem entregando”, afirmou Neto.
A declaração ocorreu durante a cerimônia de entrega da Casa das Histórias de Salvador e Arquivo Público, pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil). Neto também ponderou sobre o primeiro ano do governo do Lula (PT). Para ele, o presidente da República também ficou “abaixo” das expectativas.
“Na política, ele poderia ser mais amplo. Ele foi eleito com um sentimento dos brasileiros de um país dividido e ele pouco fez para unir o Brasil. Fora da política, algumas oportunidades foram perdidas. Programas do passado foram reativados, o.k. Mas a gente não vê novidades”, ressaltou.
Questionado em coletiva sobre uma fala recente do governador de Goiás, Roberto Caiado, também do União Brasil, acerca da independência do partido nas eleições presidenciais de 2026, Neto afirmou que considera natural que o União Brasil pense em construir um projeto próprio para o próximo sufrágio.
“Se isso acontecer, é óbvio que o projeto não será o da reeleição do atual presidente. Agora, tudo no seu tempo. Inclusive, Caiado é um nome que reúne as melhores condições possíveis para liderar esse projeto. Como a gente tem uma vida interna partidária pautada pela democracia, todas as opções vão ser pensadas, ponderadas na hora certa”, disse.
Sobre as eleições deste ano, Neto afirmou que o partido atuará em todo o estado, mas que é preciso ter foco. “É natural que nosso foco esteja concentrado nas grandes e médias cidades. Cidades que exercem influência regional. Nas pequenas cidades, onde já temos grupos políticos consolidados. Então, esse trabalho é de amplo alcance”.
Por kris Couto
Fonte Correio da Bahia