Após o Supremo Tribunal Federal (STF), durante a tarde desta segunda-feira (19), derrubar o orçamento secreto e considerar ele como inconstitucional, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), convocou uma reunião com membros do Partido Progressista para reorganizar sua estratégia depois da tomada de decisão da Corte.
Por 6 votos a 5, foi decidido que a distribuição de verbas públicas para parlamentares, antes descentralizada através do orçamento secreto, seria oficialmente suspensa. Com isso, sem contar com essa possível “moeda de troca”, Lira sofre uma perda de poder e, dois meses antes da eleição à presidência da Câmara e ganha mais uma ansiedade na busca de sua reeleição.
Outra questão que impacta diretamente o deputado federal é a decisão do ministro Gilmar Mendes de liberar o governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, de procurar formas fora do teto de gastos para conseguir bancar os R$ 600 propostos como o novo valor do Auxílio Brasil. Diante disso, mesmo que a PEC de Transição passe pela votação na Câmara dos Deputados, Lula não precisa se preocupar com um bloqueio por parte de Lira e seus aliados.
Por Kris Couto
Fonte Metro 1