Após o início das aulas semipresenciais dos estudantes do Ensino Médio da rede estadual de ensino, no último dia 26 de julho, chegou a vez dos 125.481 estudantes do Ensino Fundamental iniciarem o ensino híbrido, nesta segunda-feira 9 de agosto.
As aulas serão retomadas utilizando o mesmo revezamento já em curso para os alunos do ensino médio. As turmas serão divididas pela metade e irão de forma escalonada. Uma parte dos alunos irá na segunda, quarta e sexta; e a outra metade irá na terça, quinta e sábado.
Nos dias em que não estão em sala, os estudantes participam das aulas e atividades remotas. A divisão da turma se dará pela ordem alfabética. Ainda segundo informações da SEC, as escolas foram adaptadas para seguir os protocolos, no que foi preciso investir R$ 305 milhões.
Apesar das determinações de retorno, a adesão de alunos e professores não foi alta. Os professores alegam a necessidade de ter todos os profissionais da educação vacinados com as duas doses antes do retorno.
Mais de 100 municípios só terão aulas em 2022
De acordo com a pesquisa as aulas semipresenciais não devem ser retomadas em mais da metade das cidades da Bahia neste mês de agosto.
O levantamento da União dos Dirigentes Municipais de Educação da Bahia (Undime-BA), obteve resposta de 415 das 417 prefeituras baianas. A pesquisa apontou que 215 municípios só voltarão a ter estudantes e professores em sala a partir de setembro deste ano. Outras 132 prefeituras, quase um terço dos municípios baianos, só vão retornar em 2022.
O estudo da Undime-BA conclui, ainda, que apenas 68 cidades da Bahia estão preparadas para voltar até agosto, embora somente dez delas voltaram em julho.
Além disso, 87 devem voltar em outubro; 14 em novembro e quatro somente em dezembro.”Os municípios estão se adequando na infraestrutura, nos equipamentos de proteção individual e tudo isso vai acontecer no tempo e cada município. Como no ano passado ,a atividade foi morta, os municípios não fizeram a adequação dos prédios. Os secretários [educação], junto com os prefeitos novos, que começaram a fazer”, detalha o presidente da Undime-BA, Raimundo Pereira.
Por Kris Couto
Fonte G1