O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19.O auxílio chegou a quase 68 milhões de pessoas, com o total de recursos ao redor de R$ 290 bilhões. Foram pagas cinco parcelas de R$ 600 e depois o governo liberou o chamado Auxílio Emergencial Extensão, no valor de R$ 300, que foi pago em quatro parcelas. o calendário de liberação de saques do benefício foi encerrado no dia 28 de janeiro.
Cerca de 1,4 milhão de pessoas não sacaram o Auxílio Emergencial no prazo estipulado e os recursos não sacados, e cerca de R$ 1,3 bilhão, foram devolvidos aos cofres da União. DE acordo com o Decreto nº 10.316/2020, que regulamentou o benefício, o prazo para movimentar o dinheiro a partir do crédito na conta social digital é de 90 dias. No caso dos beneficiários do Bolsa Família que receberam o auxílio, o prazo foi de 270 dias.
A estimativa é de que o fim do auxílio deixará ao menos 63 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza e 20 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza extrema, o fim do auxílio esquentou o debate sobre uma possível extensão do benefício. Economistas se preocupam com o impacto fiscal, já que o endividamento público chegou ao maior nível da história em dezembro, alcançando quase 90% do PIB, e o problema é que o aumento do gasto público pode agravar a crise econômica, gerando mais desemprego e inflação.
No entanto, o Ministério da Cidadania não fala sobre uma possível retomada do benefício, mas informa que 1,2 milhão de pessoas foram incluídas no Bolsa Família neste ano. Agora, no total, são mais de 14,2 milhões de famílias beneficiadas, com um valor médio de R$ 190,57.
Por Kris Couto
Fonte Agência Brasil
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