Na última quinta-feira (4), o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a manutenção do auxílio emergencial, porém dessa vez fala em atender apenas a camada “mais vulnerável”. No entanto, o governo federal já estuda a nova proposta do auxílio emergencial para os próximos meses. De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, serão três parcelas de R$ 200, com foco nos trabalhadores informais não atendidos pelo Bolsa Família.
O valor é menor do que os R$ 300 pagos nas últimas três parcelas encerradas em dezembro e do que os R$ 600 pagos no começo da pandemia da Covid-19. Além da mudança do valor, o programa teria outro nome e novas exigências para o recebimento do benefício. Ainda de acordo com o jornal, a proposta passará a ser chamada de “BIP” (Bônus de Inclusão Produtiva) e, para receber o auxílio, a pessoa terá que realizar um curso de qualificação profissional.
A equipe de Guedes também vai propor restringir o pagamento do benefício a cerca de 30 milhões de brasileiros, metade dos 64 milhões que receberam o auxílio nas primeiras rodadas. O auxílio emergencial foi pago no ano passado a trabalhadores informais, em razão da pandemia do novo coronavírus , em parcelas de R$ 600 e, depois, de R$ 300.
Por Kris Couto
Fonte Folha de São Paulo
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