Em fim uma boa notícia para aqueles que estão na expectativa em voltar a receber o auxílio emergencial, a nova prorrogação deve ficar para após o carnaval, o anuncio dessa medida será a partir de março, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 11, que uma nova rodada do auxílio emergencial deve ser paga próximo mês e por um período de até quatro meses. O chefe do Executivo afirmou que essa é a alternativa discutida atualmente entre o Executivo e o Congresso.
Ele disse, que não sabe qual seria o valor do benefício. “Está quase certo, ainda não sabemos o valor. Com toda certeza, a partir de março, por três, quatro meses”, disse em conversa com jornalistas ao final de evento do governo em Alcântara (MA). “Isso que está sendo acertado com o Executivo e com o Parlamento também porque temos que ter responsabilidade fiscal”, afirmou Bolsonaro.
O presidente não deu detalhes de quantas pessoas vão ser contempladas com essa nova rodada do auxílio, no entanto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já disse que a ideia é atender à metade dos 64 milhões de beneficiários que receberam no ano passado. Nem o presidente nem o ministro disseram como vão ser os critérios de seleção. A nova prorrogação no entanto será diferente do que aconteceu em 2020, sendo liberada agora em parcelas de R$ 200 e somente para metade dos beneficiários. Nesta quinta-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), cobrou o ministro da Economia, por uma nova rodada do auxílio emergencial com “uma alternativa viável” para o benefício ser concedido.
Além disso o benefício deixaria de ser um “auxílio emergencial” para se tornar um Bônus de Inclusão Produtiva (BIP). Dentre as demais mudanças no BIP temos também a obrigatoriedade do cidadão beneficiário do programa de participar de um curso de qualificação profissional. O objetivo do governo é associar essa população ao programa Carteira Verde e Amarela, que deve ser relançado pelo Executivo com objetivo de reduzir encargos trabalhistas bem como estimular a formalização dos profissionais de baixa renda.
Por Kris Couto
Fonte Jornal contábil
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