O caso Daniel Alves segue com novos desdobramentos. De acordo com o que revelou o jornal “El Períodico” nesta quinta-feira (2), a juíza Anna Marín, do Tribunal de Instrução nº 15 de Barcelona, afirmou, em documento, que há “indícios muito mais do que suficientes” para considerar que houve estupro no banheiro da boate Sutton, em Barcelona, no dia 30 de dezembro, contra a jovem de 23 anos que acusa o jogador.
Apontado como o suspeito do crime, Daniel Alves foi preso preventivamente no dia 20 de janeiro, após se contradizer em depoimento. O documento ressalta, contudo, que a investigação ainda está em andamento, aponta o ge.globo. O atleta nega as acusações.
A defesa de Daniel Alves apresentou recurso na última segunda (30), pedindo que ele responda o processo em liberdade. No recurso, os advogados teriam afirmado que Unidade Central de Agressões Sexuais (UCAS) da Mossos d’Esquadra, a polícia catalã, responsável pela investigação, foi tendenciosa.
O pedido ainda critica a juíza Anna Marín, alegando que ela aceitou as investigações policiais de forma “acrítica e pouco cuidadosa”. Caso seja condenado, Daniel Alves pode cumprir pena de até 12 anos de prisão.
Por Kris Couto