A pandemia da COVID-19 afetou 210 países de acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), com a chegada das vacinas, o vírus foi perdendo forças, no entanto para quem acha que a pandemia acabou, novas variantes começaram a surgir e é preciso ligar o sinal de alerta.
Em muitos estados a covid apresentou um aumento expressivo, no Rio de Janeiro, os casos confirmados do vírus passaram de 4.368 na semana epidemiológica 44 (de 30 de outubro a 5 de novembro) para 18.799 na semana 45 (entre 6 e 12 de novembro).
Isso representa um aumento de 430%. As informações foram 55 hoje pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Segundo o órgão, a taxa de positividade dos testes diagnósticos também subiu no mesmo período, com os de antígeno passando de 25% para 32% e os exames de RT-PCR subindo de 18% para 30%.Os atendimentos de casos de síndrome gripal nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) passaram de 573 para 693.
O aumento foi de 21%. Já as solicitações de leitos para tratamento da covid-19 passaram de 28 UTIs e 23 enfermarias para 37 UTIs e 46 enfermarias da semana 44 para a 45. A média de atendimentos saltou de sete para 12 por dia.Segundo a SES, a média de solicitações ainda está bem abaixo do verificado nos momentos mais graves da pandemia no estado.“Na última onda causada pela variante Ômicron em janeiro e fevereiro deste ano, a média diária de solicitações de leitos chegou a 177, incluindo enfermaria e UTI.
E no pico da onda causada pela variante Gama, em março de 2021, essa média diária chegou a 422 solicitações”, informou a SES.Segundo os dados do MonitoraCovid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fioruz), a média móvel de sete dias para o registro de casos no estado do Rio de Janeiro saltou de 650 no dia 7 de novembro para 2.658 no dia 11. Os óbitos não acompanham a alta, com uma média móvel abaixo de quatro mortes por dia desde o dia primeiro de novembro.
Por Kris Couto