O Governo Municipal de Feira de Santana, a 116 km de Salvador, está solicitando da empresa que administra o Hospital de Campanha, a S3 Saúde, explicações sobre supostas inconsistências em algumas notas fiscais apresentadas na prestação de contas.
Segundo a gestão municipal, o objetivo é fazer apurações que sejam necessárias.A empresa tem como razão social Associação de Proteção a Maternidade e a Infância de Ubaíra e funciona na antiga maternidade Mater Dei.
Segundo informações do Blog do Velame, em uma auditoria interna, a Prefeitura de Feira identificou possíveis irregularidades em notas fiscais dos serviços de lavanderia, laboratório, alimentação e aluguel de equipamentos.
A suspeita é de superfaturamento e cobrança de serviços não prestados.Em uma das notas fiscais que o blog teve acesso com exclusividade, o valor de R$ 57 mil por serviços de lavandeira chama atenção por serem equivalentes ao curto período de 1 a 21 de junho de 2020.
O Hospital começou a receber pacientes apenas no dia 4 de junho.Na época, a unidade tinha apenas 8 leitos de UTI e 30 leitos clínicos com lotação interior a 60%. Nesse período, a empresa JML Lavanderias, que fica localizada em Aracaju, distante 350 quilômetros de Feira de Santana, era a responsável pelo serviço do Hospital e teria supostamente lavado mais de 11 mil quilos de roupa.
Atualmente, o Hospital de Campanha feirense possui 50 leitos clínicos, 18 leitos de UTI e tem contrato com a S3 Saúde com valores que superam os R$ 20 milhões. Até o momento a S3 Saúde não se pronunciou sobre o assunto.
Por Kris Couto
Fonte Atarde
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