A Polícia Civil de São Paulo prendeu 52 mulheres usadas por quadrilhas como iscas para atrair, sequestrar e extorquir homens que caíram no “golpe do amor” na capital e Grande São Paulo.
Em 2021, seis mulheres foram presas. Em 2022, 19 acabaram detidas. E no ano passado, ocorreram 25 prisões do tipo. O levantamento foi feito pela Divisão Antissequestro (DAS) a pedido do g1 e do Jornal Hoje. A DAS se especializou em investigar esse tipo de crime.
Na manhã de quinta-feira (15), mais duas mulheres acusadas de dar o golpe foram presas pela DAS. Uma delas é Leticia Nicolau Gomes, que já havia sido detida em março de 2023 pelo mesmo crime. A TV Globo chegou a mostrar esse caso também no ano passado. A Justiça concedeu prisão domiciliar a ela.
Mas, segundo a investigação, ela continuava enganando homens para levá-los a emboscadas, onde seriam feitos reféns até que transferissem dinheiro para contas de “laranjas” ou dos sequestradores. Ao todo, ela já teria feito seis vítimas. A defesa de Letícia não foi encontrada para comentar o assunto até a última atualização desta reportagem.
Além disso, a Divisão Antissequestro procura mais uma mulher envolvida no “golpe do amor”, como o crime do aplicativo de relacionamento ficou conhecido no jargão policial.