Uma ação conjunta das polícias Militar e Civil, realizada no dia 11 julho de 2024, virou alvo de uma investigação complexa da Corregedoria da Polícia Civil e o Ministério Público do Estado. A apuração mira em três PMs e um ex-PM, suspeitos de participar de um esquema de desvio de armas que terminou com a tortura e morte de duas pessoas.
O g1 teve acesso a detalhes da investigação que há um ano levanta informações sobre a noite da ação policial.
Inicialmente, a ação, realizada pelo Departamento de Polícia Metropolitana (Depom) e Coordenação de Recursos Especiais (Core), foi apresentada como uma das maiores apreensões de armas até aquela altura de 2024. Uma submetralhadora, seis fuzis e mais mil munições foram encontradas em um matagal de Lauro de Freitas, cidade da Região Metropolitana de Salvador (RMS).
A denúncia apresentada pelo MP e corregedoria da PC, aponta que, na verdade, havia ao menos 20 armas do tipo no local encontrado na noite de 11 de julho de 2024, assim como pistolas. Todos os investigados participaram da ação e presenciaram a conduta ilegal dos policiais.
O delegado Nilton Tormes é um dos pontos-chave da investigação e foi exonerado do cargo de coordenador do Depom em março deste ano, por suspeita de envolvimento no esquema.
Fonte G1





























