Os preços do petróleo subiam mais de 7% nesta sexta-feira (13), negociados próximos das máximas em meses, após Israel lançar ataques contra o Irã, provocando retaliações e elevando os temores de interrupção no fornecimento global.
Por volta das 8h50:
- ▶️ O barril tipo Brent (referência global) subia 7,1% — um acréscimo de cerca de US$ 4,96 — e era negociado a US$ 74,32. Mais cedo, chegou a US$ 78,50, o maior valor desde 27 de janeiro.
- ▶️ O petróleo WTI (referência nos EUA) subia 7,5% no mesmo horário — um acréscimo de US$ 5,10 — e era negociado a US$ 73,14. Ele também atingiu uma máxima de US$ 77,62, o maior preço desde 21 de janeiro.
Os ganhos desta sexta-feira representam os maiores movimentos intradiários para ambos os contratos desde 2022, quando a invasão da Ucrânia pela Rússia provocou uma disparada nos preços da energia.
Em outros mercados, as ações despencaram e houve uma corrida para ativos considerados seguros, como o ouro, o dólar e o franco suíço.
O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu que o Irã aceite um acordo sobre seu programa nuclear, a fim de evitar “os próximos ataques já planejados”.
A Companhia Nacional Iraniana de Refino e Distribuição de Petróleo informou que suas instalações de refino e armazenamento não foram danificadas e seguem operando normalmente.
Mas a principal preocupação é se os recentes acontecimentos afetarão o Estreito de Ormuz, por onde transita cerca de um quinto do consumo global de petróleo.
Fonte G1