O Exército e a Polícia Civil do Rio de Janeiro buscam informações para localizar Jesser Marques Fidelix, de 30 anos, suspeito de fornecer a criminosos da maior facção de tráfico de drogas do Rio as metralhadoras furtadas do Arsenal de Guerra, em Barueri, São Paulo, em setembro passado.
De acordo com as investigações, Jesser é chamado de Capixaba em um vídeo enviado para traficantes do RJ. Na gravação, um homem, ainda não identificado, pergunta a ele como embalar as “armas de guerra”.
Matuto de facção
A Polícia Civil do RJ aponta Jesser como “matuto” – fornecedor de drogas e armas – do Comando Vermelho. Na verdade, um dos criminosos que abastecem a facção carioca. Mas a ficha policial de Capixaba já é conhecida das polícias Civil e Federal. Com base em São Paulo, Jesser foi investigado pela PF por estar utilizando um veículo roubado, em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul.
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Mais duas metralhadoras encontradas
Nesta madrugada de quarta-feira (1), a Polícia Civil seguiu os passos de “Capixaba” até a casa de sua sogra, na Zona Oeste do Rio. Foi até lá e não o encontrou, segundo informou. Os policiais descobriram que o carro clonado utilizado por ele estava no Recreio, na altura da praia da Reserva. Na mala do veículo, entretanto, foram achadas mais duas metralhadoras, de calibre ponto 50, desviadas da unidade em São Paulo, e um fuzil, de calibre 7,62.
o Exército e a Polícia Militar de São Paulo chegaram a fazer uma operação conjunta em Guarulhos, na Grande São Paulo, para tentar localizar as últimas 4 metralhadoras furtadas. Além dessas duas, outras 17 armas já tinham sido reintegradas em outubro após operações conjuntas do Exército com as polícias do Rio de Janeiro e São Paulo.
Por Kris Couto
Fonte G1