Um novo estudo publicado na plataforma MedRxiv neste domingo (7), mostrou que a variante britânica, conhecida como B.1.1.7, está se espalhando rapidamente nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, a taxa de transmissão é de 30% a 40% maior do que as mutações mais comuns, dobrando a cada semana e meia. O estudo ainda não foi revisado por outros cientistas e nem publicado em revista científica.
Segundo os pesquisadores, a variante já foi encontrada em pelo menos 30 estados no mês de janeiro. “Os EUA estão em uma trajetória semelhante à de outros países onde a B.1.1.7 rapidamente se tornou a variante SARS-CoV-2 dominante. É quase certo que ela se torne a linhagem dominante em março de 2021”, diz o estudo.
Um outro estudo, divulgado em dezembro do ano passado, já apontava que a variante britânica pode ser até 70% mais contagiosa do que o vírus “original”. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a B.1.1.7 está circulando em 80 países.
três variantes do SARS-CoV-2 estão sob a atenção dos cientistas: B.1.1.7, identificada em dezembro de 2020 no Reino Unido, 501Y.V2, encontrada na África do Sul (também conhecida como B.1351), P.1., variante brasileira detectada inicialmente em Manaus.
Desenvolvedores já estão testando seus imunizantes contra as novas variantes identificadas pelo mundo. Os pesquisadores da Universidade de Oxford informaram na sexta-feira (5) que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela universidade em parceria com a farmacêutica AstraZeneca é eficaz contra a variante britânica.
Por Kris Couto
Fonte G1
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